La violencia ejercida sobre el ingenio de los indígenas: una lectura desde Spinoza

  1. Flávia Roberta Busarello 1
  2. Luciano Espinosa Rubio 2
  1. 1 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    info

    Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    São Paulo, Brasil

    ROR https://ror.org/00sfmx060

  2. 2 Universidad de Salamanca
    info

    Universidad de Salamanca

    Salamanca, España

    ROR https://ror.org/02f40zc51

Revista:
Cadernos Espinosanos

ISSN: 2447-9012

Año de publicación: 2021

Páginas: pp. 153-176

Tipo: Artículo

DOI: 10.11606/ISSN.2447-9012.ESPINOSA.2021.178992 GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

Otras publicaciones en: Cadernos Espinosanos

Resumen

Spinoza afirma na proposição 31 da Ética III que por natureza todos os sujeitos desejam que os demais vivam conforme seu ingenium. A partir dessa proposição o presente artigo procura refletir sobre os povos indígenas que vivem em contexto urbano na cidade de Blumenau/Santa Catarina. Para a análise, são utilizas as impressões de uma pesquisa ação--participante realizada com mulheres indígenas que migraram para a cidade há mais de cinco anos. No texto é observado que a legislação do Estatuto do Índio é uma das formas que mantém a sobreposição do ingenium branco sobre o indígena. A partir da análise é afirmado que a sobreposição de um ingenium sobre o outro é uma forma de violência afetiva que reproduz a colonização na atualidade.

Referencias bibliográficas

  • BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Diário Oficial da União, 21 dez. 1973. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6001.htm Acesso em: 05 abr. 2020
  • BUSARELLO, F.R. (2017). “Minha cor não é branca, minha cor não é negra, minha cor é canela”: análise psicossocial da vivência urbana dos Xokleng/Laklãnõ na cidade “loira” de Blumenau/SC. São Paulo. 128f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • CHAUI, M. (1995). Espinosa: uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna.
  • FLORES, M. B. R. (1997). Oktoberfest: turismo, festa e cultura na estação do chopp. Florianópolis: Letras Contemporâneas
  • KONELL, V. (2013). Cosmovisão e educação interétnica: educação escolar indígena Xokleng/Laklãnõ. Blumenau. 126f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Regional de Blumenau
  • LANE, S.T.M. (1992). “A psicologia social e uma nova concepção do homem para a Psicologia”, In: LANE, S.T.M.. & CODO, W. Psicologia social: o homem em movimento. 10. ed. São Paulo: Brasiliense
  • MARCÍN, L. R. A. (2007). “El ingenio de la multitud según Spinoza”, In: CONTRERAS, J. M. ;LEÓN, A. P. ; VILLORO, L. (orgs.). El Saber Filosófico.Ciudad de México: Asociación Filosófica de México
  • MARCÍN, L. R. A.. (2008). El concepto de ingenium en la obra de Spinoza: análisis ontológico, epistemológico, ético y político.Salamanca. 273f. Tesis (Doctorado en Filosofia). Universidad de Salamanca
  • MARCÍN, L. R. A.. (2015). “Ingenio y multitud en Maquiavelo y Spinoza”, In: VELÁZQUES, J. (Org.) La construcción de lo político. Maquiavelo y el mundo moderno.Ciudad de México: Biblioteca Nueva/uam.
  • MOREAU, P. F. (1994). “Spinoza y Huarte de San Juan”, In: DOMINGUEZ, A. (Org.). Spinoza y España: actas del Congreso Internacional sobre “Relaciones entre Spinoza y España” (Almagro, 5-7 noviembre 1992). Ciudad Real: Servicio de Publicaciones de la Universidad de Castilla-La Macha
  • MOREAU, P. F.. (2010). “El concepto de ingenium en la obra de Spinoza. ii) El ingenium del pueblo y el alma del Estado”, In: GENIUM: Revista de historia del pensamiento moderno, Madri, n. 3, pp. 80-93
  • NERUDA, P. (1955). Nuevas odas elementales. Argentina: Losada, pp.14-15
  • PAC, A. B. (2011). “El ingenio en Gracián y Spinoza: el común habitar en el tiempo”, In: TATIÁN, D. (Org). Spinoza: VII Coloquio. Córdoba: Brujas
  • PAC, A. B. (2016). “Spinoza educador: el ingenio del hombre libre”, In: Diálogos, Recinto de Río Piedras, vol. 48, n. 100, pp. 127-158
  • PAC, A. B. (2017). “Componerse con los hombres según los ingenios. La ética yla política de Spinoza entre nosotros”: In: BECKER, R.C. et al. Spinoza e nós, vol. 1: Spinoza, a guerra e a paz. Rio de Janeiro: Ed. puc-Rio
  • ROUANET, S. P. (1985). A razão cativa. São Paulo, Brasiliense
  • SAWAIA, B. B. ; SILVA, D. N. (2015). “Pelo reencantamento da Psicologia: em busca da positividade epistemológica da imaginação e da emoção no desenvolvimento humano”, In: Cadernos Cedes, Campinas, vol. 35, n. especial, pp. 343-360
  • SAWAIA, B. B. (2009). “Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e transformação social”, In: Psicologia & Sociedade, Florianópolis,vol. 21,n. 3, pp. 364-372
  • SPINOZA, B. (1986). Tratado Político. Madrid: Alianza Editorial
  • SPINOZA, B. (1988). Correspondencia. Madrid: Alianza Editorial
  • SPINOZA, B. (2000). Ética. Madrid: Trotta
  • TATIÁN, D. (2018). “La potencia de los esclavos. Conjetura sobre un silencio de Spinoza”, In: Revista Co-herencia, Medellín, vol. 15, n. 28, pp. 225-244
  • WHITTMANN, L. T. (2007). O vapor e o botoque: imigrantes alemães e índios Xokleng no Vale do Itajaí-SC, 1850-1926. Florianópolis: Letras Contemporâneas