Sobre as milícias, por Marielle (a desordem das categorias criminológicas ditas "tradicionais" e os perigos para o Estado de Direito)

  1. Claudia Cruz Santos 24
  2. Caio César Dias Santos 14
  3. Carolina de Novaes Uchôa 34
  4. Débora Letícia Torres Da Silva 34
  5. Laís Vidigal Maia 34
  6. Mariani Bortolotti Fiumari 34
  7. Marina Oliveira Teixeira dos Santos 34
  1. 1 Mestrando em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
  2. 2 Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
  3. 3 Mestranda em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
  4. 4 Universidade de Coimbra
    info

    Universidade de Coimbra

    Coímbra, Portugal

    ROR https://ror.org/04z8k9a98

Revista:
Revista brasileira de Ciências Criminais

ISSN: 1415-5400

Año de publicación: 2019

Volumen: 154

Páginas: 291-351

Tipo: Artículo

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Resumen

Analisa-se o fenômeno das milícias no Brasil, confrontando as categorias criminológicastradicionais com esta realidade brasileira. Conceitua-se o que são as milícias, quais os agentesenvolvidos e as consequências para a comunidade dominada, na tentativa de demonstrar a origemdestes grupos. Ponderam-se as categorias criminológicas do crime de colarinho branco e do crimeorganizado sob o enfoque das milícias e evidenciam-se os traços comuns e as especificidades dacriminalidade das milícias. Ademais, reflete-se sobre os modos pelos quais as milícias ameaçam oEstado Democrático Social de Direito e põem em xeque a justiça penal. Por fim, consideram-sepossíveis soluções para a reação social a esta manifestação criminal, tais como a desmilitarizaçãodas polícias e a descriminalização do consumo de drogas