La importancia de la forma en el cine de Ruy Duarte de Carvalho

  1. Fernando Fernando González-García
Revista:
Arte, individuo y sociedad

ISSN: 1131-5598

Año de publicación: 2023

Volumen: 35

Número: 4

Páginas: 1201-1216

Tipo: Artículo

DOI: 10.5209/ARIS.87202 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openAcceso abierto editor

Otras publicaciones en: Arte, individuo y sociedad

Resumen

El cine del escritor y antropólogo Ruy Duarte de Carvalho ha sido estudiado desde la perspectiva de la antropología y desde la contextualización histórica de su función política en la Angola de los años setenta y ochenta. En este trabajo quiero, complementariamente, examinar su puesta en forma. Las películas de Duarte son obras de urgencia, pero también son obras de un poeta para el que la forma fílmica es importante: más allá de facilitar su circulación, contribuye a que las películas cumplan una función que supere el mero encargo propagandístico. Las obras cinematográficas de Duarte de Carvalho parten de los postulados del Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), pero los problema-tizan, prestando atención y dando voz a etnias cuya relación con lo real no se adecua al tiempo lineal y a la idea de progreso. Al mismo tiempo, sus estrategias constructivas les permiten alzar el vuelo y acercarse cada vez más a lo que Duarte llamó en alguna ocasión poesía no escrita

Referencias bibliográficas

  • Afonso Lopes, S. (2022). “A prática, porém, encarregarseia de desbloquear a situação”: Cinema e antropologia a partir da obra visual de Ruy Duarte de Carvalho. Anikí, vol. 9, nº 2, pp. 166-195. https://doi.org/10.14591/aniki.v9n2.901
  • Bulhões de Jesus, L. S. (2014). Imagens em Angola, imagens da memória: cinemas, marcas e descobertas (tempos das lutas anticoloniáis, tempos das independências. Tesis doctoral (Doutorado em História), Universidade de Brasilia, http://repositorio.unb.br/hand-le/10482/17050
  • Cordeiro Dias, I. (2019). A câmara e a nação: a criação de um país nos filmes de Ruy Duarte de Carvalho. Lança, M., Balona de Oliveira, A., Ribeiro Sanches, M. & Chaves, R. (eds.), Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, pp. 153-164. Buala (Associação cultural); Centro de Estúdos Comparatistas (Universidade de Lisboa).
  • Doukhar, H. (1990). Les 13èmes journées cinématographiques de Cartage. Tunis, de 26 octo-bre au 3 novembre 1990. Hommes & Migrations, nº 1138, décembre.Duarte de Carvalho, R. (1979). Sináis misteriosos, já se vê... Edições 70.
  • Duarte de Carvalho, R. (2005). Lavra. Poesia reunida. Cotovia.
  • Duarte de Carvalho, R. (2008). A cámara, a escrita e a coisa dita... Fitas, textos e palestras. Cotovia.
  • Fischgold, Ch. (2019). Presente angolano, tempo mumuila: para além do filme etnográfico. Itinerários, Araraquara, nº 49, pp. 63-78.Lança, M. (2019). Foi a partir do cinema que me tornei antropólogo. Lança, M., Balona de
  • Oliveira, A., Ribeiro Sanches, M. & Chaves, R. (eds.), Diálogos com Ruy Duarte de Carval-ho, pp. 138-152. Buala (Associação cultural); Centro de Estúdos Comparatistas (Univer-sidade de Lisboa).
  • Matos-Cruz, J. & Mena Abrantes, J. (2002). O cinema em Angola. Caxinde.
  • Miceli, S. (2013). As superfícies raras da escrita de Ruy Duarte de Carvalho. Matlit, vol. 1, nº 2, pp. 39-55.
  • Miceli, S. (2019). Os triângulos na obra de Ruy Duarte de Carvalho. Lança, M., Balona de Oliveira, A., Ribeiro Sanches, M. & Chaves, R. (eds.), Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, pp. 92-103. Buala (Associação cultural); Centro de Estúdos Comparatistas (Universidade de Lisboa).
  • Moorman, M. (2001). Of Westerns, Women and War. Re-Situating Angolan Cinema and the Nation. Research in African Literatures, vol. 32, nº 3, pp. 103-122
  • Nichols, B. (2001). Introduction to Documentary. Indiana University Press.
  • De Oliveira, C. F. (2015). A poesia de Rui Duarte para além de fronteiras, Via Atlântica, nº 27, junio, pp. 57-73.Overhoff Ferreira, C. (2021). As Produções Transnacionais Luso-africanas.
  • Overhoff Ferrei-ra, C. África. Un Continente no Cinema. Editora Unifesp, p 88-117. 100
  • Overhoff Ferreira, C. (2016). O drama da descolonização em imagens em movimiento. A propôs do nascimento dos cinemas luso-africanos. Estudos Linguísticos e Literários, nº 53, jan-jul., pp. 177-221.
  • Pedro, F. (7 de enero de 2022). Faz lá coragem, camarada, é a primera ficção angolana. Jornal de Angola. https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/faz-la-coragem-camarada-e-a-pri-meira-ficcao-angolana/
  • Piçarra, M. (2015). Ruy Duarte. Um “cinema de urgência” para resgatar Angola do hemisfério do observado. En Piçarra, M., António, J. & Angola.O nascimento de uma nação, Vol. III O cinema da independéncia, pp. 101-137.Guerra & Paz.
  • Piçarra, M., António, J (2015). Angola.O nascimento de uma nação, Vol. III O cinema da independéncia, Guerra & Paz.
  • Ponte, I. (2019). Conhecer e animar o arquivo de RDC: processos e resultados a partir de uma inventariação. Lança, M., Balona de Oliveira, A., Ribeiro Sanches, M. & Chaves, R. (eds.), Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, s.p., Buala (Associação cultural); Centro de Estúdos Comparatistas (Universidade de Lisboa).
  • Rajewsky, I. (2005). Intermediality, Intertextuality and Remediation. A Literary Perspective on Intermediality. Intermédialiés, nº 6, otoño.Rodrigues Fischgold, Ch. (2018). Macunaima e Nambalisita: representação dos mitos e poéticas da alteridade. Tesis doctoral, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. https://www.bdtd.uerj.br:8443/bitstream/1/5936/2/Christian%20Rodrigues%20Fischgold_Tese_final.pdf
  • Rodrigues Fischgold, Ch. (2019). Ruy Duarte de Carvalho e o paradoxo do moderno esta-do-nação angolano, Revista Transversos, nº 15, abril, pp. 194-212. DOI:10.12957/transversos.2019.41852
  • Schefer, R. (2020). Duarte de Carvalho’s Nelisita: Shifting the Boundaries of Art and Science in Angolan Revolutionary Cinema. South African Historical Journal, vol. 72, nº 3, pp. 405-430. https://doi.org/10.1080/02582473.2020.1836020
  • Siegert, N. (2021). “No camino das estrelas”. How Socialism Created a Framework for the Emergence of Postindependence Modern Art in Angola, African Arts, autumn, Vol. 54, nº 3. https://doi.org/10.1162/afar_a_00598
  • Zunzunegui, S. (1996). La mirada cercana. Microanálisis fílmico. Paidós.