Agressividade fiscal em sociedades de economia mista no Brasil

  1. Martinez, Antonio Lopo 2
  2. Motta, Fabio Pereira 1
  1. 1 Fucape Business School
    info

    Fucape Business School

    Vitória, Brasil

    ROR https://ror.org/009afhj46

  2. 2 Universidade de Coimbra
    info

    Universidade de Coimbra

    Coímbra, Portugal

    ROR https://ror.org/04z8k9a98

Revista:
Revista Contemporânea de Contabilidade

ISSN: 1807-1821

Año de publicación: 2020

Volumen: 17

Número: 43

Páginas: 136-148

Tipo: Artículo

DOI: 10.5007/2175-8069.2020V17N43P136 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

Otras publicaciones en: Revista Contemporânea de Contabilidade

Resumen

Este trabajo objetivó identificar si el Gobierno en el control de las empresas es un determinante de postura fiscal menos agresiva, por el análisis comparativo de la agresividad fiscal entre las Sociedades de Economía Mixta y las empresas con control privado listadas en Bovespa. La agresividad fue evaluada en el período 2009 a 2013 a través de tres métricas: la Tasa Efectiva de Tributación (ETR), la Diferencia entre Ganancia Contable y Ganancia Tributaria (BTD), y la carga tributaria divulgada en la Demostración del Valor Añadido (TTVA). Los resultados de las regresiones confirmaron la hipótesis principal en la tributación sobre el beneficio y también en la tributación sobre la facturación, pues las Sociedades de Economía Mixta se presentaron con un valor mayor y significativo de ETR y TTVA, indicando menor agresividad fiscal. Aunque el resultado de la BTD no es concluyente para indicar el perfil de agresividad, se puede afirmar, por las otras variables, que el control accionario por el poder ejecutivo es un determinante de menor agresividad fiscal en el mercado brasileño.

Referencias bibliográficas

  • BEUREN, I.;A. SÖTHE. A teoria da legitimidade e o custo político nas evidenciações contábeis dos governos estaduais da região sudeste do Brasil. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 3, n. 5, 2009. doi: 10.11606/rco.v3i5.34734
  • BRASIL, Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Carta Magna - Senado Federal. 1988.
  • BRASIL, Decreto Lei nº 200 de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 1967.
  • BRASIL, Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 2007.
  • CHEN, S. et al. Are family firms more tax aggressive than non-family firms?. Journal of Financial Economics, v. 95, n. 1, p.41-61, 2010. doi:10.1016/j.jfineco.2009.02.003.
  • CHIACHIO, V. F. DE O.; MARTINEZ. A. L. Efeitos Do Modelo de Fleuriet e Índices de Liquidez Na Agressividade Tributária. Revista de Administração Contemporânea v. 23, n. 2, p.160–81. 2019. doi: 10.1590/1982-7849rac201918023
  • COELHO, F. U. Manual de Direito Comercial. 14ª ed. São Paulo: Saraiva. 2003.
  • DESAI, M. A.; DHARMAPALA, D. Corporate tax avoidance and high-powered incentives. Journal of Financial Economics, v. 79, n. 1, p.145-179. 2006. doi:10.1016/j.jfineco.2005.02.002
  • DYRENG, S. D.; HANLON, M.; MAYDEW, E. L. Long-run corporate tax avoidance. The Accounting Review, v. 83, n. 1, p. 61-82. 2008. doi:10.2308/accr.2008.83.1.61
  • FORMIGONI, H.; POMPA ANTUNES, M.T.; PAULO; E.. Diferença entre o lucro contábil e lucro tributável: uma análise sobre o gerenciamento de resultados contábeis e gerenciamento tributário nas companhias abertas brasileiras. BBR-Brazilian Business Review, v. 6, n. 1. 2009. doi: 10.15728/bbr.2009.6.1.3
  • GODOI, M. S. de. Uma Proposta de Compreensão e Controle dos Limites da Elisão Fiscal no Direito Brasileiro. Estudo de casos. In Yamashita DOUGLAS org. Planejamento Tributário à Luz da Jurisprudência. São Paulo: Ed. Lex, pp. 252-253. 2007.
  • HANLON, M.; The persistence and pricing of earnings, accruals, and cash flows when firms have large book-tax differences. The accounting review, v. 80, n. 1, p. 137-166. 2005. doi: 10.2308/accr.2005.80.1.137
  • HANLON, M.; S. HEITZMAN. A review of tax research. Journal of Accounting and Economics, v. 50, n. 2, p. 127-178. 2010. doi:10.1016/j.jacceco.2010.09.002
  • JONES, J. J., Earnings management during import relief investigations. Journal of accounting research, v. 29, n. 2, p. 193-228. 1991. doi:10.2307/2491047
  • LANIS, R.; RICHARDSON, G. The effect of board of director composition on corporate tax aggressiveness. Journal of Accounting and Public Policy, v. 30, n. 1, p. 50-70. 2011. doi: 10.1016/j.jaccpubpol.2010.09.003
  • LIETZ, G. M. Tax avoidance vs. tax aggressiveness: A unifying conceptual framework. Working Paper, University of Münster. 2013
  • LOPO MARTINEZ, A.; FERREIRA. B. A. Business Strategy and Tax Aggressiveness in Brazil. Journal of Strategy and Management, v. 12, n. 4, p. 522–35. 2019. doi: 10.1108/JSMA-03-2019-0040
  • LOPO MARTINEZ, A., SALLES, A. F. Agressividade Tributária e Cash Holdings: Um Estudo Das Companhias Abertas Brasileiras. Revista de Contabilidade da UFBA, v. 12, n. 3, p. 4-23, 2018. doi: 10.9771/rc-ufba.v12i3.24890
  • LOPO MARTINEZ, A., SILVA. R. Do Brazilian Publicly Traded Companies That Pay Less Tax Create More Jobs? Revista Catarinense de Ciência Contábil, v.19, p.1-13, 2020. doi: 10.16930/2237-766220202894
  • MARTINEZ, A. L.; RODRIGUES. A. M. The Effect of Corporate Diversification on Tax Aggressiveness in Brazilian Companies. Contabilidade, Gestão e Governança, v. 23, n. 1, p. 38–55. 2020. doi: 10.21714/1984-3925_2020v23n1a3
  • MARTINEZ, A. L.; NOBRE, R. Agressividade Fiscal e o Comportamento da Chief Executive Officer – CEO Feminina no Brasil. Revista Mineira de Contabilidade 19(3):5–14. 2018. doi: 10.21714/2446-9114RMC2018v19n3t01
  • MARTINEZ, A. L. Agressividade Tributária: um survey da literatura. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade. v. 11, Edição Especial, p. 108-126, 2017. doi:10.17524/repec.v11i0.1724
  • MARTINEZ, A. L.; RAMALHO, G. C. Family Firms and Tax Aggressiveness in Brazil. International Business Research, v. 7, n. 3, p.129. 2014. doi:10.5539/ibr.v7n3p129
  • MILLS, L. F. Book-tax differences and Internal Revenue Service adjustments. Journal of Accounting research, v. 36, n. 2, p. 343-356. 1998. doi: 10.2307/2491481
  • PETRONI, K. R.; SHACKELFORD, D. A. Managing annual accounting reports to avoid state taxes: An analysis of property-casualty insurers. The Accounting Review, v. 74, n. 3, p. 371-393. 1999. doi:10.2308/accr.1999.74.3.371.
  • PHILLIPS, J. D., Corporate tax-planning effectiveness: The role of compensation-based incentives. The Accounting Review, v. 78, n. 3, p. 847-874, 2003. doi:10.2308/accr.2003.78.3.847
  • PHILLIPS, J. D.; PINCUS, M. REGO, S. O. Earnings management: New evidence based on deferred tax expense. The Accounting Review, v. 78, n. 2, 491-521. 2003. doi: 10.2308/accr.2003.78.2.491
  • PROCIANOY, J. L., Os Conflitos de Agência entre Controladores e Minoritários nas Empresas Brasileiras Negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo: Evidencias através do comportamento da política de dividendos após as modificações tributárias ocorridas entre 1988 e 1989. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo – USP. 1994.
  • RAINEY, H. G.; BACKOFF, R. W.; LEVINE, C. H. Comparing public and private organizations. Public Administration Review, v. 36, n. 2, p. 233-244. 1976. doi:10.2307/975145
  • SANDFORD, C. T.; GODWIN, M. ; HARDWICK, P. Administrative and compliance costs of taxation. Bath: Fiscal Publication, 1989.
  • SANTOS, A; HASHIMOTO, H. Demonstração do valor adicionado: algumas considerações sobre carga tributária. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, v. 38, n. 2. 2003.
  • SCHOUERI, L. E. Planejamento Tributário e o Propósito Negocial. São Paulo: Quartier Latin. 2010.
  • SHACKELFORD, D. A.; SHEVLIN, T. Empirical tax research in accounting. Journal of Accounting and Economics, v. 31, n. 1, p. 321-387. 2001. doi:10.1016/S0165-4101(01)00022-2